Edge substitui o Safari como o segundo navegador de desktop mais popular
O que acabou de acontecer? Lembra quando o Edge era visto com desdém por praticamente todo mundo e detinha uma pequena porcentagem do mercado de navegadores? As coisas começaram a virar a favor da Microsoft quando se tornou baseado no Chromium em 2019. Agora, o Edge ultrapassou um marco significativo: ultrapassou o Safari para se tornar o segundo navegador de desktop mais popular do mundo.
Os dados do Statcounter mostram que o compartilhamento de usuários do Edge conseguiu ultrapassar o Safari em março. O navegador da Microsoft saltou de 9,61% em fevereiro e agora está em 9,65%, enquanto o produto da Apple caiu de 9,77% para 9,57% no mesmo período.
Fonte: Estatísticas Globais do StatCounter – Participação no mercado de navegadores
Já sabíamos que o Edge parecia pronto para substituir o Safari como o navegador de desktop número dois, dadas as tendências que testemunhamos no último ano – em janeiro de 2021, o Safari tinha 10,38% do mercado em comparação com o 7,81 do Edge, mas doze meses depois, essa diferença foi de apenas 0,30%.
A Microsoft se esforçou muito, muitas vezes de maneira antiética, para atrair mais pessoas para o Edge. Se os usuários perdessem a única chance de se comprometer com um novo programa, mudar para um navegador padrão diferente no Windows 11 era um processo árduo. No entanto, a Microsoft lançou recentemente uma atualização opcional que tornou a mudança tão simples quanto clicar em um botão. Havia também os pop- ups de lançamento de sombra que ele usava sempre que alguém visitava a página de download do Chrome enquanto estava no Edge.
Vale lembrar que as diversas empresas de pesquisa de mercado utilizam diferentes métodos de coleta de dados. A Netmarketshare, por exemplo, tem o Edge na segunda posição há mais de um ano.
Mas nem é preciso dizer que o Chrome domina os gráficos de todos. Quase três quartos dos usuários de desktop preferem a oferta do Google, e é improvável que seja contestada tão cedo. Enquanto isso, o Internet Explorer ainda é usado por 1% a 3% das pessoas no desktop, apesar da Microsoft lembrar recentemente às pessoas que ele será eliminado em 15 de junho.